ZONAMACO EJES 2024
STAND EJ19
ZONAMACO, acontecerá dos dias 07 a 11 de fevereiro de 2024 no Centro Citibanamex, na Cidade do México.
ZⓈONAMACO EJES 2024 se centraliza em artistas cujas práticas exploram a poderosa relação entre prazer e política. Esta secção acolhe propostas de galerias mais jovens, espaços híbridos e iniciativas geridas por artistas com apresentações que englobem um a três artistas. A EJES mostrará as muitas formas fascinantes como os artistas destacam a importância do cuidado, do amor, do lazer, da intimidade, da sexualidade e do jogo para inspirar novas formas colectivas de vida que garantam o prazer para todos.
Alinhado à construção conceitual do ZⓈONAMACO EJES 2024, Carmo Johnson Projects apresenta Alberto Pitta (Salvador - Bahia - Brasil, 1961) e MAHKU - Movimento dos Artistas Huni Kuin (Jordão - Acre - Brasil, 2021).
Alberto Pitta
Para Alberto Pitta, o carnaval é uma forma de resistência política. O significado das pinturas e serigrafias de Pitta carregam o conhecimento ancestral da cultura afro-iorubá brasileira e são transferidos para tecido, a cada carnaval, há mais de 40 anos. Pitta conta histórias através das estampas e símbolos das fantasias criadas para os inúmeros blocos carnavalescos afro-baianos, assim comunicando-se com todas as pessoas, independente de classe, raça, alfabetizadas ou analfabetas, fomentando um vínculo provocativo, político e alegre entre sua arte e a população. Por esse motivo, sua presença é tão respeitada e esperada, em todos os carnavais.
A obra que Pitta apresenta nessa edição da ZⓈONAMACO EJES carrega toda a força do carnaval afro-baiano de 2024. As duas telas pintadas e expostas em Ejes, são uma releitura direta dos figurinos que Pitta criou para o conhecido Cortejo Afro, seu próprio bloco afro baiano, e o Ilê Ayiê, bloco seminal com o qual Pitta colabora. Coincidentemente o momento não poderia ser melhor, pois 2024 marca os 50 anos do carnaval afro-baiano de Salvador, que acontece de 9 a 13 de fevereiro, em perfeita sincronia com esse projeto para Zonamaco Ejes.
MAHKU
O MAHKU - Movimento dos Artistas Huni Kuin - opera como uma ponte de comunicação e funciona como um instrumento de mediação entre os mundos visível e invisível e sua transmutação em imagens, resultando em pinturas que são tecnologias de relação entre o mundo Huni Kuin e o circuito da arte contemporânea. MAHKU traduz em pinturas as visões, cantos e mitos de sua prática com os rituais Ayahuasca.
Ao mesmo tempo que encarnam o espírito da selva, vendem as suas pinturas para comprar terras na Amazônia e, desta forma, constroem uma nova história para si próprios, uma história rumo à autonomia. As suas pinturas são uma forma de resistência, de reivindicação e de proteção da sua própria cultura e do seu habitat coletivo.